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Ouro: o que você precisa saber para investir hoje

Se você já ouviu falar que o ouro é um porto seguro, mas não entende muito bem por quê, está no lugar certo. O metal amarelo tem mais de 5 mil anos de história como reserva de valor e ainda hoje atrai quem quer proteger o dinheiro das crises. Vamos descomplicar tudo: preço, formas de compra, riscos e estratégias simples.

Como funciona o preço do ouro

O preço do ouro não é fixo; ele varia a cada minuto na bolsa de valores de Londres (LBMA) e em outras plataformas. Os fatores principais são a taxa de câmbio do dólar, a inflação, a instabilidade política e a procura de investidores. Quando a economia dá sinais de fraqueza, mais gente compra ouro e o preço sobe. Quando tudo parece tranquilo, o preço pode cair. Por isso, acompanhar a cotação diária ajuda a escolher o melhor momento para entrar.

Dicas práticas para comprar ouro

Existem três maneiras fáceis de adquirir ouro: barras ou moedas físicas, fundos de investimento que compram ouro (ETF) e contas digitais de ouro nas corretoras. As barras e moedas dão a sensação de ter o metal nas mãos, mas exigem um lugar seguro para guardar, como um cofre bancário. Os ETFs são práticos, pois você compra como se fosse uma ação e não precisa se preocupar com armazenamento. As contas digitais permitem comprar frações de ouro, ideal para quem tem pouco capital.

Antes de comprar, verifique a reputação do vendedor. No caso de barras e moedas, prefira instituições reconhecidas, como bancos ou casas de moedas oficiais. Para ETFs, cheque o índice que o fundo segue – o mais comum no Brasil é o iShares Gold ETF (IGAU). E nas contas digitais, escolha corretoras reguladas pela CVM que mostrem onde o ouro está armazenado.

Outro ponto importante é a taxa de administração ou comissão. Enquanto as barras podem ter custos de transporte e armazenagem, os ETFs cobram um percentual anual (geralmente abaixo de 0,5%). As contas digitais costumam cobrar taxa de custódia ou spread na hora da compra e venda. Compare esses custos porque, no longo prazo, eles afetam seu retorno.

Se o seu objetivo é proteger o patrimônio, pense em destinar de 5% a 10% do seu portfólio ao ouro. Essa fatia pode variar conforme a sua tolerância ao risco e a situação econômica. Lembre-se: o ouro não gera dividendos, então a valorização vem apenas do aumento do preço.

Por fim, acompanhe notícias de macroeconomia – decisões de juros, conflitos geopolíticos e relatórios de inflação – pois eles movem o preço do ouro. Use alertas de cotação no celular, leia análises de especialistas e, se possível, converse com um consultor financeiro para alinhar a estratégia ao seu perfil.

Com essas orientações, você já tem tudo para começar a investir em ouro de forma segura e consciente. Basta escolher a forma que mais combina com você, controlar os custos e acompanhar o mercado. Boa sorte na sua jornada de investimento!

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