Thunder x Pacers: Batalha de estratégias marca início das Finais da NBA 2025

Começo explosivo: Haliburton decide, Thunder responde
Se alguém apostava em monotonia nas Finais da NBA 2025, quebrou a cara logo nos primeiros minutos. O Oklahoma City Thunder e o Indiana Pacers mostraram por que chegaram tão longe, entregando emoções de sobra logo no Game 1. Tyrese Haliburton, que já vinha fazendo uma temporada genial, protagonizou o momento que todo fã de basquete sonha: bola nas mãos, cronômetro quase zerado, placar apertado — e ele acertou o arremesso da vitória, sacramentando 123 a 107 para o lado dos Pacers. O ginásio veio abaixo, e a sensação era de que Haliburton estava pronto para dominar a série.
Só que o Thunder não ficou assistindo de camarote. No Game 2, o time de Oklahoma, empurrado por sua torcida e pelo MVP Shai Gilgeous-Alexander, largou na frente e não olhou para trás. Shai parecia imparável, encaixando 34 pontos, quebrando as linhas defensivas do Indiana e provando por que levou o prêmio de melhor jogador da temporada. O placar, novamente 123 a 107, só que dessa vez com sorriso do outro lado, fez a disputa pegar fogo: tudo igual, 1 a 1.

Estratégias à prova: defesa agressiva e ajustes na rotação
Tem um mantra que se repete em playoffs da NBA: defesa ganha campeonato. O Thunder levou isso ao pé da letra. Ao contrário do primeiro duelo, Haliburton teve vida dura na segunda partida. Foram apenas 5 pontos anotados nos três primeiros quartos — e não faltou marcação em cima do armador dos Pacers. O mérito vai para a defesa de elite de OKC, que não é a melhor da liga à toa. Perceberam onde estava a principal engrenagem do Indiana e colocaram todas as fichas em parar Haliburton antes que ele pegasse ritmo.
O técnico Mark Daigneault ousou. Por cinco minutos, apostou numa dupla de pivôs: Chet Holmgren e Isaiah Hartenstein juntos. Pode parecer detalhe, mas esse tipo de ajuste muda o rumo do jogo. Com mais presença de garrafão, o Thunder conseguiu atrapalhar as infiltrações do Indiana e diminuir as opções ofensivas dos adversários, especialmente quando os arremessadores dos Pacers não estavam calibrados.
Enquanto isso, Rick Carlisle, do Indiana, viu os pontos fracos de sua equipe expostos. Noite ruim de Haliburton, e começo devagar foram mortais. Agora, a tendência é que ele precise mexer nas rotações. Myles Turner terá que ficar mais tempo em quadra, assim como Haliburton — não dá para dar descanso se o time quer competir nos detalhes. O banco dos Pacers pode perder espaço justamente quando mais se precisa de profundidade para aguentar a intensidade dos playoffs.
Com a série empatada, sobra ansiedade para ver quais armas ainda serão sacadas no Game 3. Os ajustes estão só começando, e nada está garantido: qualquer deslize pode custar caro na corrida pelo título.