Neuralgia do Trigêmeo: tudo o que você precisa saber
A neuralgia do trigêmeo é uma dor forte que aparece no rosto, geralmente de um lado só. Ela pode aparecer de repente, durar segundos ou minutos e, às vezes, ficar o dia inteiro. A gente sente como choque elétrico ou pontada que pode ser impossível de ignorar.
Sinais e sintomas mais comuns
Os sintomas costumam começar na região da mandíbula, lábios, dentes ou ao redor dos olhos. A dor costuma ser aguda, em rajadas, e pode ser provocada por coisas simples como escovar os dentes, mastigar ou até tocar a pele. Algumas pessoas sentem sensação de formigamento ou dormência antes da dor chegar.
Outros sinais incluem:
- Desconforto que piora ao falar ou ao expirar ar quente.
- Falta de alívio com analgésicos comuns.
- Dificuldade para dormir por causa das crises.
Se a dor aparecer de forma recorrente e atrapalhar as tarefas do dia a dia, vale marcar consulta.
Como tratar a Neuralgia do Trigêmeo
O tratamento começa com um diagnóstico bem feito. O médico pode pedir exames de imagem – como ressonância magnética – para excluir problemas como tumores ou cistos. Depois, a maioria das vezes usa medicação para controlar a dor.
Os remédios mais usados são anticonvulsivantes (como carbamazepina) e alguns tipos de antidepressivos que ajudam a bloquear a transmissão da dor. Se a medicação não funcionar, há procedimentos como injeções de álcool ou radiofrequência que criam uma pequena lesão no nervo, reduzindo a dor.
Além das opções médicas, algumas medidas caseiras ajudam:
- Aplicar compressa morna ou fria na região afetada.
- Mantenha a rotina de higiene bucal, mas evite escovar com força.
- Pratique técnicas de relaxamento, como respiração profunda ou meditação, para reduzir o estresse que pode piorar a dor.
É importante não ignorar a dor. Se você tem crises frequentes, sente formigamento ou tem dificuldade para abrir a boca, procure um neurologista ou dentista especializado.
Em resumo, a neuralgia do trigêmeo é uma condição desconfortável, mas tem tratamento. A chave é reconhecer os sinais early, buscar diagnóstico correto e seguir o tratamento indicado. Com acompanhamento profissional e alguns cuidados no dia a dia, dá para controlar a dor e voltar à rotina sem medo.

Carolina Arruda, estudante de 27 anos, luta contra a neuralgia do trigêmeo há 11 anos. Após tratamento na Santa Casa de Alfenas, referência em manejo da dor, houve melhora, mas a eutanásia continua a ser considerada. Sua experiência, documentada nas redes sociais, revela uma vida de dor constante.