Ginástica: tudo o que você precisa saber para começar agora
Você já pensou em incluir a ginástica na sua rotina, mas não sabia por onde iniciar? Não está sozinho. Muitas pessoas acham que precisa de academia chique ou equipamentos caros, mas o que importa mesmo é mexer o corpo de forma regular. Neste texto, vamos mostrar por que a ginástica faz diferença, quais exercícios são bons para iniciantes e como organizar treinos simples que cabem no seu dia.
Por que a ginástica é tão boa para a saúde?
A ginástica ajuda a melhorar a força, a flexibilidade e o condicionamento cardiovascular. Quando você se movimenta, o coração bombeia mais sangue, o que aumenta a energia e reduz a sensação de cansaço. Além disso, exercícios de alongamento evitam lesões e aliviam dores nas costas, que são comuns para quem fica muito tempo sentado. Outro ponto: a prática regular libera endorfinas, aquele hormônio que deixa a gente de bom humor. Então, além de ficar mais forte, você ainda sente o humor subir.
Como montar sua rotina de ginástica
Comece definindo quanto tempo você pode dedicar. Não precisa de horas; 20 a 30 minutos por dia já dão resultados. Separe o treino em três partes: aquecimento, série principal e relaxamento. No aquecimento, faça polichinelos, caminhada no lugar ou um pouco de pular corda por 5 minutos. Na série principal, escolha exercícios que trabalhem diferentes grupos musculares: agachamentos, flexões, elevações de quadril e pranchas. Faça 3 séries de 10 a 15 repetições cada, com descanso curto entre elas. Para relaxar, dedique 5 minutos ao alongamento, focando pernas, braços e coluna.
Se você prefere não usar pesos, use o próprio peso corporal. Um agachamento bem feito já ativa pernas e glúteos. A prancha fortalece o core, que é essencial para melhorar postura e prevenir dores. Flexões podem ser adaptadas: apoie os joelhos no chão se ainda estiver começando. O segredo é manter a forma correta; não adianta fazer muitas repetições se estiver errado, porque o risco de lesão aumenta.
Outra dica prática: crie um calendário visual. Marque os dias que vai treinar e anote o que fará em cada sessão. Quando vir o planejamento, fica mais fácil cumprir. Se algum dia faltar tempo, faça um mini‑treino de 10 minutos só com aquecimento e alguns exercícios rápidos. O importante é não quebrar o hábito.
Para quem gosta de variar, experimente diferentes estilos de ginástica: aeróbica, funcional, pilates ou até dança. Cada um traz benefícios únicos e impede que o treino fique monótono. Experimente um vídeo curto no YouTube, siga a sequência e sinta a diferença. A variedade também ajuda a trabalhar músculos que às vezes ficam de fora de um programa mais repetitivo.
Por fim, acompanhe seu progresso. Anote quantas repetições conseguiu, como se sentiu após o treino e ajuste a carga conforme evolui. Quando notar melhora na disposição, no sono ou na postura, isso já é sinal de que a ginástica está funcionando. Lembre-se: o objetivo não é ser perfeito, mas criar um hábito que traga bem‑estar no longo prazo.

Rebeca Andrade, a atleta olímpica mais condecorada do Brasil, venceu a final de barras assimétricas no Campeonato Brasileiro de Ginástica 2024, realizado em João Pessoa. Após sua performance histórica nas Olimpíadas de Paris 2024, Andrade retornou às competições, competindo de forma seletiva para preservar sua condição física.