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Câncer de Mama: informações essenciais para você se cuidar

Falar de câncer de mama costuma ser difícil, mas entender o que realmente acontece pode salvar vidas. Aqui a gente vai explicar de forma simples como prevenir, perceber os sinais e escolher o melhor tratamento. Nada de linguagem complicada, só o que você precisa saber no dia a dia.

Principais sinais de alerta

O primeiro passo é ficar atento ao próprio corpo. Se notar qualquer mudança, vale a pena marcar uma consulta. Os sinais mais comuns são:

  • Carinho ou caroço duro na mama ou na axila, que não desaparece.
  • Inchaço ou aumento de volume em uma das mamas.
  • Alteração na pele: enrugamento, vermelhidão ou parecendo casca de laranja.
  • Secreção inesperada do peito, especialmente se for sanguinolenta.
  • Dor persistente que não tem explicação clara.

Esses sintomas não garantem que seja câncer, mas precisam ser avaliados por um médico. Quanto antes o exame, maior a chance de tratamento eficaz.

Prevenção e exames de rotina

Prevenir não significa garantir que a doença nunca vai aparecer, mas diminui bastante o risco. Algumas atitudes simples já ajudam:

  • Manter o peso saudável. Estudos mostram que obesidade aumenta o risco.
  • Praticar atividade física regular, pelo menos 150 minutos por semana.
  • Limitar o consumo de álcool. O ideal é nenhum ou muito pouco.
  • Amamentar, se puder, pois protege as mamas.
  • Não fumar. O cigarro está ligado a diversos tipos de câncer.

Quanto aos exames, a recomendação geral é:

  • Autoexame mensal: faça a própria inspeção em um ambiente bem iluminado, de preferência após o banho.
  • Mamografia a cada dois anos a partir dos 50 anos. Mulheres com histórico familiar ou outros fatores de risco podem começar antes, segundo orientação médica.
  • Quando houver suspeita, o médico pode solicitar ultrassom ou ressonância magnética.

Lembrando que o autoexame não substitui a mamografia, mas pode revelar alterações entre os exames de rotina.

Opções de tratamento

Se o diagnóstico confirmar câncer de mama, o tratamento é escolhido de acordo com o estágio da doença, tipo de tumor e condições de saúde da pessoa. Os principais caminhos são:

  • Cirurgia: remoção do tumor (lumpectomia) ou da mama inteira (mastectomia). Em alguns casos, também retiram linfonodos da axila.
  • Radioterapia: usa radiação para destruir células cancerígenas que possam ter ficado após a cirurgia.
  • Quimioterapia: medicamentos que circulam pelo sangue e atingem células que se espalharam. Pode ser antes (neoadjuvante) ou depois (adjuvante) da cirurgia.
  • Hormonioterapia: indicada quando o tumor tem receptores hormonais. Bloqueia o efeito do estrogênio, que alimenta o câncer.
  • Terapia alvo: medicamentos que atacam características específicas do tumor, como HER2.

O plano de tratamento costuma combinar duas ou mais dessas opções. O importante é conversar com a equipe médica, entender os benefícios e os efeitos colaterais, e escolher o caminho que faça sentido para a sua vida.

Além do tratamento clínico, o apoio psicológico e grupos de suporte são fundamentais. Compartilhar experiência com outras mulheres, receber orientação de psicólogos e manter uma rede de apoio ajuda a enfrentar o processo com mais tranquilidade.

Em resumo, ficar de olho nos sinais, fazer os exames de rotina e adotar hábitos saudáveis são as melhores armas contra o câncer de mama. Se houver suspeita, procure um especialista rapidamente. Cada passo conta para garantir um diagnóstico precoce e um tratamento eficaz.

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