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Alain Delon: tudo o que você precisa saber sobre o mito do cinema

Se tem um nome que ainda faz fãs de cinema suspirar, é Alain Delon. Nascido em 1935, na França, ele virou sinônimo de charme, estilo e performance intensa. Mas quem ele realmente foi além das telas? Vamos dar um pulo na história do ator e entender por que ele ainda é tão lembrado.

Como começou a carreira de Alain Delon

Delon deu os primeiros passos como modelo, depois de um acidente que o impediu de seguir a carreira militar. Foi lá que ele chamou atenção das produtoras e recebeu seu primeiro contrato de ator em 1957, no filme ”Christine”. O talento apareceu rápido: ao lado de Jean-Louis Trintignant, ele ganhou o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes por “Rocco e seus Irmãos” (1960). A partir daí, a fama só cresceu.

Nos anos 60, ele se tornou o rosto da nova onda francesa, com filmes como “Porteiro do Inferno” e “O Leopardo”. O público adorava sua presença marcante, o jeito frio e ao mesmo tempo vulnerável. Ao lado de diretores como Luchino Visconti, ele consolidou a reputação de ator-ídolo.

Os maiores filmes de Alain Delon

Alguns títulos são obrigatórios se você quiser entender a importância de Delon. “O Profissional” (1966) é talvez o mais famoso, com ele interpretando um assassino frio que se apaixona por uma mulher forte. “O Veredito” (1977) mostra sua versatilidade ao encarnar um advogado que luta contra a corrupção.

Outro clássico “O Falcão” (1965) demonstra a combinação de elegância e dureza que ele trazia aos papeis. E não podemos esquecer “O Homem que Ri” (1970), onde Delon faz um papel mais melancólico, mostrando que ele sabia jogar tanto personagens de ação quanto dramas profundos.

Além desses, ele fez parcerias inesquecíveis com atores como Jean-Paul Belmondo e romancistas como Romy Schneider, sua famosa namorada e musa.

Mesmo depois de décadas, as filmografias de Delon continuam nas listas de “melhores filmes franceses”. Sua influência também ajudou a moldar a estética de atores modernos, que ainda buscam copiar aquele olhar penetrante e postura elegante.

Se você está curioso sobre a vida pessoal, vale a pena notar que Delon também foi empresário, dono de restaurantes e produtor. Ele sempre cuidou da própria imagem, investindo em moda e estilo, o que o transformou em um ícone cultural, não só cinematográfico.

Hoje, ainda dá entrevista de vez em quando, fala sobre projetos de preservação do cinema e deixa claro que o amor pelas artes nunca saiu de seu coração. Para quem quer descobrir mais, basta procurar os filmes dele nas plataformas de streaming ou nas sessões de cinema clássico.

Em resumo, Alain Delon é muito mais que um rosto bonito nas décadas de 60 e 70. Ele foi um pioneiro, um artista que soube combinar talento bruto com elegância, e seu legado segue vivo em cada cena que ainda faz o público bater palmas. Agora que você já conhece o básico, que tal maratonar alguns desses filmes e se deixar envolver pela presença marcante do grande Delon?

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Alain Delon, símbolo do cinema francês e um dos atores mais icônicos de sua geração, faleceu aos 88 anos. Delon teve uma carreira de mais de seis décadas, tornando-se uma estrela global e um ícone cultural. Ele foi descoberto em Cannes em 1957 e ganhou fama internacional com o filme 'Purple Noon'. Sua morte marca o fim de uma era no cinema francês.