Palmeiras atropela Fortaleza e amplia vantagem no Brasileirão
set, 21 2025
Na noite de 20 de setembro, o Palmeiras apresentou um espetáculo no Allianz Parque ao derrotar o Fortaleza por 4 a 1 em uma partida decisiva do Brasileirão Série A. O duelo, que contou com quase 45 mil torcedores, reforçou a posição do Verdão na briga pelo título, que agora soma 49 pontos após 22 rodadas (15 vitórias, 4 empates e 3 derrotas).
Jogo e principais momentos
O primeiro ato começou com a batida de Raphael Veiga, que converteu de pênalti aos 10 minutos, trazendo o árbitro ao centro da área e surpreendendo a defesa do Fortaleza. O gol deu confiança ao Palmeiras, que já mostrava domínio no meio‑campo com Allan Andrade, Emiliano Martínez e o próprio Veiga controlando o ritmo da partida.
O Fortaleza respondeu ainda na primeira metade, quando Lucas Crispim encontrou o fundo das redes aos 23 minutos, trazendo um suspiro de esperança à torcida visitante. Entretanto, a resposta alviverde não demorou: aos 57 minutos, Ramón Sosa, que vinha sendo uma peça-chave nas investidas laterais, recuperou a vantagem ao marcar de cabeça após cruzamento de Facundo Torres.
O segundo tempo foi praticamente comandado pelos atacantes do Palmeiras. Facundo Torres, com sua velocidade, abriu espaços nas laterais, permitindo que Sosa e o próprio André Paquet, ainda que não tenha marcado, criasse oportunidades. Contudo, o protagonista da noite foi Andreas Pereira, que, nos minutos finais, fechou o placar em duas ocasiões: primeiro, aos 82 minutos, ao aproveitar um rebote dentro da área, e depois, aos 89 minutos, ao concluir um contra‑ataque rápido que pegou a defesa do Fortaleza fora de posição.
Defensivamente, Weverton foi sólido entre as traves, realizando duas intervenções decisivas que impediram chances claras do adversário. A zaga formada por Jefté, Micael, Bruno Fuchs e Agustín Giay manteve a linha compacta, dificultando o avanço do ataque fortalezense.
Implicações para a temporada
Com a vitória, o Palmeiras consolida seu ritmo de pontuação, demonstrando que ainda tem condições de disputar o título mesmo com a agenda cheia envolvendo Libertadores e Copa do Brasil. O técnico Abel Ferreira parece ter encontrado o equilíbrio entre rotatividade de elenco e manutenção da identidade tática, algo essencial para manter o alto nível ao longo de uma campanha exigente.
Por outro lado, o Fortaleza continua em apuros. Seus 18 pontos ainda o mantêm próximo à zona de rebaixamento, e a falta de resultados fora de casa está se tornando um padrão. A derrota evidencia fragilidades tanto na defesa quanto na eficiência ofensiva – o último gol marcado foi o de Crispim, que ainda não conseguiu transformar o time em uma ameaça constante.
- Palmeiras: 49 pontos, 15 vitórias, 4 empates, 3 derrotas.
- Fortaleza: 18 pontos, 4 vitórias, 6 empates, 13 derrotas.
- Gols do Palmeiras: Veiga (penalti), Sosa, Pereira (2).
- Gols do Fortaleza: Crispim.
O próximo compromisso do Palmeiras será contra o Corinthians, um clássico que pode mudar ainda mais a disputa pela liderança. Enquanto isso, o Fortaleza encara o Goiás em casa, precisando de uma vitória para afastar o espectro da queda. A diferença de desempenho entre as duas equipes está clara, e a partida de 20 de setembro reforça o desequilíbrio que vem marcando a temporada até aqui.
Luiz Eduardo Paiva
setembro 21, 2025 AT 22:09Essa foi a virada que o Palmeiras precisava! O Fortaleza nem deveria ter entrado em campo, tá tão fraco que até o vento do Allianz Parque fez mais gol que eles. Veiga, Sosa, Pereira... tudo isso é pura superioridade brasileira, e ninguém pode negar isso. O Abel tá no comando de uma máquina de guerra.
Davi Peixoto
setembro 23, 2025 AT 17:43Interessante como o domínio de posse não reflete necessariamente eficiência ofensiva. O Fortaleza teve 42% da bola e ainda assim só marcou um gol. O Palmeiras, com 58%, aproveitou cada chance com precisão cirúrgica. A diferença tá na finalização, não no controle.
Ranon Malheiros
setembro 23, 2025 AT 21:07ALGUÉM SABE SE O ÁRBITRO TÁ NA MÃO DO PALMEIRAS? POR QUE O PÊNALTI FOI DADO QUANDO O LATERAL TÁ COM A BOLA? EU JÁ VI TUDO... E AGORA O FORTALEZA VAI SER ACUSADO DE TRAPACEIRO PORQUE NÃO CONSEGUIU REAGIR? 😡🔥 #ConspiraçãoBrasileira
Victória Anhesini
setembro 24, 2025 AT 11:31ai que lindo esse time!! me emocionei mesmo, o andre paquet é um anjo disfarçado de atacante e o veiga tá com a cara do campeão 💕❤️🔥
Joseph Antonios
setembro 25, 2025 AT 04:35Essa vitória é só o que é certo. Time que joga assim não pode perder. Fortaleza é fraco, não tem caráter. Se fosse um time de verdade, já tinha empatado ou até ganhado. Mas não, só sabe chorar quando perde.
Alisson Karlinski
setembro 25, 2025 AT 14:56Essa partida foi a metáfora da sociedade brasileira: quem tem estrutura vence, quem tem fome e vontade é esmagado. O Palmeiras é o capitalismo em campo, o Fortaleza é o povo que tenta lutar mas é travado por um sistema que não lhe dá espaço. A vitória não é mérito, é estrutura. E isso assusta.
Brunna Lima
setembro 26, 2025 AT 12:53Se o Fortaleza não melhorar a defesa, vai cair. E não adianta dizer que é azar, é falta de organização. E o técnico deles tá perdido. Enquanto isso, o Palmeiras tá no topo porque tem identidade, disciplina e gente que sabe jogar. Não é sorte, é trabalho. E ninguém pode negar isso.
Paulo Santos
setembro 26, 2025 AT 18:53Essa vitória é um reflexo da hegemonia do futebol paulista. O Fortaleza sequer deveria estar na mesma liga. A superioridade técnica, tática e até psicológica é absurda. O Palmeiras não joga, ele executa. O resto é teatro.
Fábio Gonçalves Santos
setembro 28, 2025 AT 13:12Um jogo como esse me lembra que o futebol é o único esporte onde o tempo não é linear. Aos 10, o gol. Aos 23, a ilusão. Aos 57, a realidade. Aos 82 e 89, a sentença. O Palmeiras não venceu por mérito, venceu porque o destino permitiu. E o destino, nesse caso, tem nome: Abel Ferreira.
Joseph Lacao-Lacao
setembro 29, 2025 AT 13:57Observo com interesse a dinâmica de poder simbólico nesse confronto. O Palmeiras, enquanto entidade hegemônica do futebol brasileiro contemporâneo, reafirma sua posição através da performance corporal e da disciplina espacial. O Fortaleza, por sua vez, exemplifica a fragilidade estrutural de clubes periféricos frente à centralização de recursos. A vitória é menos um resultado esportivo e mais uma manifestação da desigualdade sistêmica no esporte.