F1 Hungria: Horário, previsão do tempo e como assistir ao treino classificatório no Hungaroring

Grande Prêmio da Hungria: O desafio de largar na frente
Quando a Fórmula 1 chega ao Hungaroring, perto de Budapeste, a tensão já começa nos boxes. O circuito, tradicional desde 1986, é quase sempre sinônimo de ultrapassagens raras e estratégias mirabolantes. O treino classificatório, marcado para sábado, 2 de agosto, às 15h no horário de Londres (BST), acaba virando praticamente um "filtro" do que esperar no domingo, porque quem larga na frente costuma segurar a ponta até o fim.
O traçado tem só 4,381km, mas é daqueles que não perdoam erro: basta uma escapada, e adeus volta perfeita. Não à toa, chamam o Hungaroring de “Mônaco sem muros”. É muita curva para pouca reta. O único trecho realmente bom para acelerar está na reta principal. Depois disso, é uma sequência de curvas fechadas, mudanças bruscas de trajetória e freadas fortes. Quem não acerta o acerto do carro para alta carga aerodinâmica fica pra trás. Errou o ritmo, perdeu tempo. Simples assim.
Agenda, clima e transmissão: tudo o que você precisa saber
O calor típico do verão húngaro também costuma dar as caras por lá. Para esse fim de semana, a previsão gira entre 28 °C e 30 °C, bem na vibe das altas temperaturas que castigam tanto pilotos quanto pneus. Gerenciar o desgaste dos compostos é trabalho fundamental – e os treinos livres de sexta (1/8) vão ser essenciais para as equipes testarem tudo antes do vale-tudo de sábado.
Confira como fica a programação:
- Sexta-feira, 1º de agosto: Treino Livre 1 & Treino Livre 2
- Sábado, 2 de agosto: Treino Livre 3 & Treino Classificatório (15h BST)
- Domingo, 3 de agosto: Corrida (14h BST, 70 voltas)
Para quem acompanha do Brasil, é preciso converter o horário e ver como assistir. O treino classificatório será transmitido ao vivo para o Reino Unido pela Sky Sports F1. Fora da ilha britânica, o fã pode procurar no F1 TV Pro ou checar se há transmissão por TV aberta ou a cabo no país. Como sempre, vale ficar de olho: o aquecimento começa bem antes da bandeira verde, com análises, entrevistas e novidades direto dos paddocks.
Estrategicamente, o GP da Hungria adora surpreender. Em 2019, por exemplo, a Mercedes chamou Lewis Hamilton pros boxes de surpresa, trocou os pneus e mandou ele voar pra cima de Max Verstappen – deu certo. Não existe espaço pra distração: cada curva é uma armadilha, cada posição ganha é vitória pessoal. Os engenheiros quebram a cabeça para achar o melhor ajuste, priorizando máxima pressão aerodinâmica e estabilidade. Os pilotos, por outro lado, precisam encontrar aquela “dança perfeita” com o carro, já que qualquer toque no muro, mesmo longe do glamour de Mônaco, tem preço alto na Hungria.